Ação da PF que prendeu Pezão foi agilizada para evitar revés
- 29/11/2018
A ação da Lava-Jato que prendeu Luiz Fernando Pezão na manhã desta quinta-feira, na residência oficial do chefe do Executivo, foi agilizada a pedido da Polícia Federal, com aval da Procuradoria Geral da República (PGR), para preservar a coleta de provas. A força-tarefa entendeu que a prisão do sucessor de Sérgio Cabral antes de terminar o seu mandato era fundamental para que os documentos a ser recolhidos não fossem
dispersados e a recuperação de valores prejudicada. Além do mais, havia o temor que, sem foro privilegiado, Pezão pedisse que a investigação recomeçasse do zero.
Fontes ouvidas pelo GLOBO disseram que a denúncia a ser oferecida contra Pezão só ficará pronta depois do recesso do Judiciário, cujo início se dá na segunda quinzena de dezembro. Portanto, apesar da determinação partir do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o material de acusação será apresentado à Justiça Federal de primeira instância, cuja competência do processo deve ficar a cargo do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.
O GLOBO reúne aqui neste ambiente especial, com detalhes, as acusações que pesam contra o governador pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
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POR CHICO OTAVIO E DANIEL BIASETTO